Nova era digital: entenda o que mudou
Já percebeu como as mundanças constantes da era digital influenciam no comportamento de marcas e consumidores? Entenda essas transformações!
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A nova era digital em que estamos vivendo é conhecida pelas mudanças constantes. Por conta das novas tecnologias que surgem a cada dia, até mesmo nossos hábitos não são mais os mesmos de tempos atrás. É só você se perguntar: qual foi a última vez em que pediu informação para alguém que estava passando na rua? Pois é.
A não ser que a sua internet seja cortada
, hoje conseguimos resolver diversos problemas com apenas alguns cliques — ou toques — na tela. Até mesmo itens básicos, como trabalhar e fazer compras, são possíveis sem sair de casa. Com tantas transformações, não é fácil acompanhar todas as novidades.
Para refrescar a sua memória, decidimos reunir, neste artigo, as principais mudanças da nova era digital. Continue a leitura e confira!
Empresas consolidadas desapareceram ou perderam força
Existem diversas empresas que as pessoas nunca imaginaram que enfraqueceriam ou deixariam de existir, mas foram “vítimas” da digitalização. A Blockbuster foi uma delas.
Primeiro, veio a pirataria de DVDs. Com a facilidade de baixar filmes pela internet, diversos empreendedores alternativos passaram a lucrar vendendo filmes, séries e jogos. Não demorou muito e surgiram os sites ilegais de streaming. As pessoas não precisavam mais comprar DVDs e nem baixar arquivo algum.
Para se adequar a essa mudança e reintegrar os usuários à legalidade, surge a Netflix, que oferece um serviço de streaming
pago e lícito. Nesse momento, as videolocadoras, que estavam quase afundando, abandonaram o navio de vez. Atualmente, é bastante raro encontrá-las.
As startups arrumaram inimigos
Principalmente após a popularização dos smartphones e de seus aplicativos, alguns serviços ganharam novos concorrentes. O Uber, por exemplo, fez — e ainda faz — muitos taxistas perderem a paciência.
Por meio do aplicativo, solicitamos o serviço sem precisar fazer ligações e explicar o endereço. Além disso, podemos avaliar o motorista e escolher uma entre as diversas modalidades (black, x, pool etc.).
A Airbnb é outra que está causando dores de cabeça nas redes hoteleiras. Com o app instalado, você tem disponível várias opções de hospedagens por um valor mais flexível.
Essas facilidades tecnológicas nos deram a possibilidade de ter mais escolhas. Sendo assim, aqueles setores que praticamente não tinham concorrência, do dia para a noite se viram ameaçados.
O mercado de nicho ganhou força
Quem nasceu na era pré-internet sabe que as opções de consumo eram limitadas. Na mídia audiovisual, tínhamos que nos contentar com os poucos canais na TV aberta. A televisão por assinatura era cara — na verdade, ainda é — e, mesmo assim, não tinha tanta variedade como hoje.
Agora, pegue o YouTube como exemplo. São inúmeros canais, com todos os assuntos que você possa imaginar, ganhando visualizações.
As pessoas que fazem o uso dessa plataforma são totalmente distintas: vão desde crianças assistindo unboxing de brinquedos até idosos vendo os vídeos do Mazzaropi. Tem conteúdos para todos os gostos e idades.
Os jornais tradicionais também foram afetados pela nova era digital, pois muitos estão cansados ou veem com desconfiança certos veículos. Nesse caso, as pessoas preferem acessar blogs ou portais que estão de acordo com suas convicções.
Pessoas desconhecidas se tornaram celebridades
As bandas de garagem, que dependiam de gravadoras para mostrar o seu som para o país inteiro, beneficiaram-se das plataformas sociais, como o MySpace e o YouTube. Algumas delas conseguiram até mesmo notoriedade mundial.
Sabe aquele seu amigo da escola que fazia sucesso na fila do recreio falando baboseiras? Talvez ele tivesse ficado famoso se abrisse um canal no YouTube. É exatamente isso o que acontece com muitos anônimos que resolvem se aventurar por esse caminho.
O segredo do sucesso é subjetivo. Você pode produzir vídeos incríveis e conseguir milhões de seguidores ou não. Quem decidirá é o público. No entanto, com tantos meios à disposição, há a possibilidade de virar uma webcelebridade sem precisar ser contratado por uma emissora.
As marcas se tornaram mais próximas do público
Antes do
marketing digital
, para ganhar visibilidade, as marcas tinham que investir em publicidade para os meios tradicionais, como: rádio, TV e revista. O problema é que a comunicação não é uma via de mão única, sendo que o emissor deve dialogar com o receptor.
Claro que esses meios tradicionais ainda são importantes para as empresas, mas agora elas têm outras opções para divulgar suas mensagens. O marketing digital veio para complementar
a boa e velha publicidade.
As filas diminuíram
Pegar aquela fila enorme, no início do mês, para fazer uma operação simples em um caixa tira a paciência de qualquer um. Já não basta ter que pagar os boletos com o nosso dinheiro suado, ainda precisamos sofrer para isso? Não dá. Concorda?
Os aplicativos bancários facilitaram a vida de quem precisa fazer operações corriqueiras, como pagamentos, consultas e transferências. Os recursos dos smartphones ajudaram ainda mais a tornar essa comodidade possível. Apenas é necessário posicionar a câmera no código de barras para fazer a leitura.
Com a chegada dos e-commerces
, diversos estabelecimentos também aderiram à tecnologia digital e montaram suas lojas virtuais. Desse modo, não precisamos mais esperar por um atendente ou pegar a fila do caixa para pagar.
As pessoas mudaram
Mostramos, neste artigo, diversos benefícios que a nova era digital proporcionou. Entretanto, junto com as vantagens, surgiram alguns problemas.
A ansiedade é um deles. Com tantas informações e ferramentas, o ser humano se tornou mais ansioso. Dificilmente conseguimos passar muito tempo sem ter o que fazer. O celular está sempre ao nosso lado.
Outro sintoma comum da nossa época é a falta de concentração. Justamente pelo mesmo motivo apresentado no parágrafo anterior, concentrarmo-nos em uma tarefa não é fácil. Há inúmeras distrações que nos fazem perder o foco.
Se não usarmos as informações a nosso favor, podemos sofrer também com o conformismo. Tudo bem, é legal que existam canais destinados ao nicho em que fazemos parte, mas é preciso entender o outro lado. Caso a gente decida viver em uma bolha e só consumir o que nos convém, faltará empatia com o próximo.
O objetivo aqui não é mostrar a nova era digital como boa ou má. O que vai fazer a diferença é como lidamos com ela. Portanto, entender as vantagens e as dificuldades é essencial para tirar o maior proveito das novas tecnologias.